História
O Arquivo Distrital de Viseu foi criado pelo Decreto-Lei n.º 20803 de 22 de Janeiro de 1932, que, nos termos do seu art.º 3.º, o destinou a “recolher, instalar, inventariar e facultar à consulta dos estudiosos os seguintes núcleos documentais: a) Cartulários e outros códices, pergaminhos e papéis avulsos dos cartórios da Sé e do Cabido; b) Documentos da Câmara Eclesiástica; c) Cartórios paroquiais; d) Cartórios notariais; e) Cartórios judiciais (processos – crime, cíveis e orfanológicos findos); f) Papéis dos extintos mosteiros; g) Documentos das congregações religiosas extintas em 1911; h) Papéis das repartições extintas e serviços cessantes; i) Todos os outros documentos que, nos termos da lei geral do País, devem recolher aos arquivos do Estado”.
Até ao ano de 1962, localizou-se numa das torres da antiga muralha, junto à galeria que se liga aos claustros superior da Sé. Desde 5 de Maio de 1962, ocupa 3 pisos (2 em parte) do edifício conhecido por Casa Amarela, no Largo de Santa Cristina ou Alves Martins.
No dia 30 de junho de 2015 foi assinado um protocolo entre o Município de Viseu e a Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, para requalificação do edifício designado por “Casa Amarela” e ampliação das instalações do Arquivo Distrital de Viseu para o edifício municipal contíguo, com frente para a Rua João Mendes, com o objetivo de:
Dotar o ADVIS de instalações que respondam às suas necessidades e funcionalidades como organismo responsável pela proteção e valorização do património arquivístico à sua guarda e promotor da identidade e cultura da sua região;
Satisfazer as exigências culturais, técnicas e de segurança dum serviço deste tipo.